quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Diário de um assassino parte 2


15 de Dezembro de 2010

Olá diário... lol:) Antes de mais queria perguntar-te como estás... Apesar de saber que não me podes responder... E agradecer-te por me ouvires quando venho falar contigo... Apesar de seres um livro és um amigo para mim porque só contigo posso ser eu mesmo, só a ti, meu diário, posso contar quem sou sem esperar criticas ou mesmo ameaças... Eu sei que fiquei muito tempo sem te dizer nada, por isso desculpa... A verdade é que já não encontrava um motivo para o fazer, acho que a minha vida deixou de ser interessante... Já não merece ser contada... Eu queria dar-te emoção, sentimento, paixão, mas a verdade é que tudo tem sido tão monótono que perdi a vontade de te contar... Mas, arriscando que adormeças, vou contar-te o que se passou mais marcante nestes dias....
Durante quase este mês inteiro procurei desesperadamente sentir o que senti na primeira vez... A adrenalina, aquela alegria... mas acabou por ser impossível... O mais perto que estive daqueles sentimentos foi à uns tempos quando fui à caça, porque encontrei um grupo de caçadores e depois do primeiro cair todos começaram a correr... foi mesmo altamente... a serio foi mesmo divertido... cada bala levava um sentimento diferente... e as expressões dos caçadores??? Bem... Foi muito marcante... Um pensava que eram espíritos de outro mundo como não me conseguia ver até se pôs de joelhos a rezar... ah ah ah... E foi esse o dia mais excitante deste mês... O resto das mortes neste tempo não são dignas de te contar.....
Bem sem mais nada a acrescentar... Boa Noite e se não nos "virmos" antes.... Bom Natal ;)

PS - afinal tenho mais uma para te contar... foi depois do filme "Os Mercenários" tentei matar alguém com um pano com água... mas é uma seca... não aconselho... Agora sim... Boa Noite...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O ser...


Como 3ª pessoa vejo a minha vida.
Como se não pertence-se a este corpo.
A minha alma está afastada,
A minha vida não é mais minha.
O meu corpo grita de dor,
Mas a minha alma só conhece a angustia.

Assim ando pelo mundo separado do meu corpo,
Separado da dor mas também da vida,
Assim ando pelo mundo, sem sentido,
Assim vou onde o meu corpo me leva.

Muitas vezes tento controlar este ser,
mas sempre perco o controlo....
Sempre me desequilibro e caio.

Só controlo um destino que não é meu
controlo uma vida que não é minha,
Mas não me consigo controlar...
Não consigo dizer a este corpo:
"Para, ouve-me, escuta-me..."
Acaba por se tornar um monologo sem sentido,
Uma conversa de 1....
Uma tentativa de relação com uma pedra...

Mas um dia o controlarei....
E esse dia, será memorável...
Pois nesse dia morrerei.
(tornija)