domingo, 13 de dezembro de 2009

Diário de um assassino


21 De Novembro de 2010

Hoje, passeava pela rua ao fim da tarde, estava um bonito por do sol com um tom rosado no ar, mas um vento frio acariciava-me a cara, sentia os meus olhos chorar e o meu nariz pingar sem eu o poder evitar. No meio deste maravilhoso espectáculo, aparece ela, uma desconhecida com aspecto conhecido, era como se a conhece-se de outra época, vejo assim crescer no meu intimo algo de estranho. Senti vontade de acabar com aquela existência perturbadora que só por existir me magoava, pensei dirigir-me a ela, mas não, não ali, não naquela hora, esperaria até mais tarde. Fui para casa e assisti o filme Batman – The Dark Knight e senti-me interpelado pelo Joker, dizia ele: as armas são frias e sem sentimento, para conhecermos uma pessoa verdadeiramente devíamos utilizar uma faca, fiquei tão entusiasmado que resolvi tentar. Nessa noite saí de casa como uma faca no bolso e dirigi-me para o lugar onde tinha visto a bela jovem, mas ela não se encontrava lá. Então, escondi-me na sobra da noite, aguardando como o leão que aguarda o momento do ataque, e assim fiquei, imóvel, frio, negro. Mas começava a perder a esperança de ver alguém por isso sai do meu esconderijo, fui dar a volta ao quarteirão, mas ao virar da esquina encontro uma pessoa, uma bela jovem, normal para qualquer um, mas não para mim, para mim era a minha cobaia, insubstituível, indispensável. Dirigi-me a ela e convidei-a a passear, ela aceitou inocentemente, nesta ocasião saltava de alegria, era o meu dia de sorte. Dirigi-me com ela para o local onde me tinha escondido, longe de olhares indesejáveis. No momento em que cheguei ao lugar designado agarrei-a, agarrei-a fortemente como se tivesse medo de a perder, depois tirei a faca do bolço e, sobe os olhares da noite que nos envolvia, espetei-lha no estômago, fiz isso sucessivamente, cada facada era diferente, era como uma sinfonia, simplesmente estupendo. O sangue quente que me salpicava e me escorria pelas mãos quebrando o frio gélido da noite. Quando por fim parou de se mexer, dei-lhe um “leve” corte no pescoço e ela soltou o seu último suspiro, foi então que exclamei: “eu amo-te, amo-te minha querida”. Foi nesta noite que nasceu este diário porque foi também nesta noite que nasceu um assassino.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

a ilha...

Nós por vezes somos ilhas, temos um mar à nossa volta mas estamos afastados desse mar, estamos rodeados de pessoas mas estamos sós. Só uma ilha compreende outra ilha, por isso se estivermos sós na multidão seremos unicos, estaremos sós e, assim, o nosso grito de desespero e de angustia não sairá, a nossa solidão nos afogará. E é assim que desaparece uma ilha, é assim que alguem desaparece na multidão, para essa ilha o sol deixará de brilhar, para essa pessoa a esperança morrerá com o seu sufoco. A alegria e o entusiasmo de uma existência excepcional depressa se converte em dor e sofrimento devido à solidão. Por vezes é melhor ser o que os outros são e deixarmos de ser aquilo que poderiamos vir a ser para podermos ser "felizes", mas claro que nunca o seremos, podemos apenas parecer ser optimistas dizendo que sim...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Encontro...

No nosso encontro diario connosco próprios, podemos descobrir um mundo dentro de nós, um mundo de alegrias, desesperos e tristezas, um mundo de cor ou simplesmente pintado de preto, mas é a nós que cabe a decisão de converter aquela negritude em cor, toda aquela tristeza em alegria, todo aquele desespero em esperança. O nosso coração não é unicolor, podemos sempre pinta-lo, como também podemos pintar a nossa vida. O verde da esperança, o vermelho do amor e o amarelo da amizade, estas são as cores que devem compor o arco-íris da nossa vida.

A noite....


A noite da nossa vida é mais negra do que podemos imaginar, andamos no mundo como Zombies, sem caminho, sem existência. A nossa vida por vezes passa, não a vivemos a sério, mas passa. aconselho toda a gente a ver o filme Flash Of Genius, porque é neste filme que vemos a vida a passar, por vezes por causa de uma luta, deixamos de lado a familia, os amigos, os conhecidos, tudo isto é abandonado por algo. Mas existem aqueles que vivem, como todas as lampadas estarem acesas e uma que sonha em estar acesa, uma pessoa que vive, não pode viver só pode sonhar que vive.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Há dias...


Há dias, em que tudo corre bem,
a nossa alegria é contagiante e a nossa imagem
deixa transparecer um soriso inigualável.
mas temos tambem dias...
dias em que à nossa volta tudo parece negro, tudo parece noite.
Nesses dias, questionamos a nossa existencia, a nossa vida,
tudo o que fazemos. Nesses dias é como se tudo acabasse
sem esperança de melhorar.
E é precisamente nesses dias que nos devemos lembrar
do que somos e de quem somos,
devemos lembrar-nos que
o mundo seria diferente sem a nossa existencia.

Pedido


A pedido de várias familias...
dou hoje inicio a uma nova era...
uma era de novas tecnologias... lol
tou na brinca
ah ah ah ah
espero que gostem...
embora não vá colocar muitas coisas aqui....
crio este blog não para ter mais alguma coisa para me entreter,
mas porque Parar é Morrer...
um bom dia para todos...